Olha, eu até poderia seguir a deixa do(a) autodenominado(a)
Boceta Trovosa aqui e deixar alguma contribuição - tendo como finalidade algum tipo de iniciação à nossa bela cena musical, porém, sob outras alcunhas, já o fiz tantas vezes que deveras perdeu a graça.
Até pensei por um momento: "poxa, não custa muito apregoar a minha poesia favorita do
Cazuza aqui -em formato .webm-, e, arriscar uma tradução de cunho próprio de
O Tempo Não Pára para o idioma anglo-saxônico (na remota possibilidade de um desses gringos xaropes darem a mínima pr'uma boa rapsoda tupiniquim)". Mais a vontade para tal se esvaneceu como um flato.
Enfim, como venho de um background metaleiro (antipatizo severamente com tal termo, no entanto, sem falar daquele lema "Aqui é Metal na veia!"... pqp, cringe pra caralho), eu sempre reforço para qualquer forasteiro que "não tem como errar com o bom e velho
ASS (
Angra,
Sarcófago e
Sepultura)."
Deixo uma ressalva aqui para quaisquer outros nomes (
RDP, por exemplo), já que, na minha opinião, nosso Metal (e relativos) pende(m) demasiadamente pro derivativo. Não obstante, um breve ato Power nacional que sempre jogo na caixa de sugestões é o álbum
Ritual do
Shaman (de longe o melhor trabalho no qual
Andrezin dos Matos se meteu em vida, claro, tendo em vista a permissão crassa do uso libertino de bazófias por parte deste interlocutor).
Em outros casos; quando percebo que a pessoa em questão tem interesse genuíno, não se encontra com os ouvidos cativos à um gênero específico nem ao lado 'normie' do sonoroso (em suma, quando tal detém 'gosto variegado') então sugiro logo de cara
Villa-Lobos e
Tom Jobim como pontos de partida. Daí em diante, a curiosidade é sua manceba e o céu o limite.
Como nota de rodapé: não sou lá muito fã da pegada punk gordurosa de Jão Gordo e cia, tem seus momentos fora da caixa de genéricos, sim, mais não cura lá resfriado muito bem - Cemitério por outro lado.. é derivativo dos bons!